domingo, 20 de novembro de 2011

França I - Comida!

Tive dúvidas sobre qual seria o tema que iria inaugurar minha série francesa de textos no blog. No entanto, o final de semana na cozinha (vida de dona de casa!) trouxe-me a inspiração necessária e voila, como foi a minha experiência com alimentação na França é o assunto do primeiro post.

Pois bem. Não sei se vocês já ouviram muito falar sobre o quê e onde comer na França, eu, em verdade, não! Recebi algumas dicas de amigos, obviamente, como, por exemplo, "jante no Quartier Latin", "lá eles comem pouco"... esse tipo de coisa. Confesso que estava meio preocupada, pois Mateus não é lá muito bom de boca.

Ocorreu que o resultado foi surpreendente! Comemos maravilhosamente bem na França. E não fomos nos melhores restaurantes, como o Cafe de La Paix, o La Tour D'Argent ou aquele outro café na Champs Elysees que costuma receber os políticos influentes do mundo (preferi nem decorar o nome dele para não ficar frustada para o resto da vida!). Nada disso!

Devo começar pelo hotel! Ficamos no Kyriad Prestige Paris Ouest Boulogne (http://www.kyriad-prestige-paris-ouest-boulogne.fr/en/index.aspx). O hotel vale um post, então, devo aqui, apenas, dizer que o café da manhã era excelente. Bem servido, tinha o famoso croissant e era delicioso! E tinha ovo com salsicha! Meio afrancesados, lógico: os ovos eram batidos em neve antes de fritar e as salsichas eram linguiças (rsrs). Mas era tudo de bom e eu recomendo (detalhes no post próprio, principalmente quanto à localização).

Nossa primeira refeição, no entanto, foi no restaurante que ficaria sendo nosso preferido. Na esquina do hotel, tínhamos o Jean Baptiste: http://www.jeanbaptiste-restaurant.com/. O Trip Advisor, grande ajudante nas horas de viajar para lugares desconhecidos (dica!), deu essa sugestão, pela qual agradecemos! Comida boa, preço razoável e um garçom com mãe brasileira que arranhava no português; era tudo de que precisávamos em nossa primeira noite na França (aniversário do Ric!). Tomamos até uma cervejinha bem deliciosa! E o fato é que, ao Jean Baptiste, voltamos outras duas vezes (detalhe que só passamos cinco dias, ou seja, três de nossos cinco jantares foram lá). Ressalva, apenas, para a localização, assim como no caso do hotel, o que será tratado oportunamente.

Comemos em restaurantes italianos bons, inclusive em uma pizzaria no Quartier Latin (Marinara), que estava em obras, mas, ainda assim, serviu uma pizza deliciosa! E o Quartier Latin era, realmente, mais em conta, como me haviam indicado.

Perto do Quartier Latin, na Pont Neuf, comemos em um café estilo parisiense, que também cumpriu seu papel com louvor, apesar de ter sido caro para nós (R$ 2,60 por um hehe). Nesse mesmo estilo, caímos, por acaso, em uma espécie de cervejaria no centro da cidade, que era tão boa quanto! Dessas duas experiências, devo comentar que, apesar de não contar com o arroz/feijão, os pratos sempre foram bem servidos. Até porque uma baguete já é suficiente para mim, que dizer-se de um prato quase cheio de batata frita!

Quem tem dificuldade para comer na França, tem porque lá se come sempre alguma coisa (carne ou peixe, na maioria das vezes) com batata (frita, assada ou purê), ou se quiser massa, é só massa com molho de queijo ou tomate. Bem diferente daqui, não?

Enfim, depois do Jean Baptiste, elegi os dois próximos colocados no ranking: 

2. Um dos restaurantes da Torre Eiffel: o Restaurante 58, que tem um sistema bem legal de pedido e o Ricardo ainda comeu um risoto (sim, arroz!). A comida é muito boa, o preço é justo, e a vista..ahh, a vista! Vale muito à pena! Cheguei a ler em blogs que o elevador para chegar no restaurante seria pago, mas eu não paguei nada além do que paguei para subir na torre.

E 3. Um dos restaurantes da DisneyLand Paris (que, não preciso nem de dizer, também terá post específico): o Plaza Gardens Restaurant. Entramos no primeiro restaurante que vimos porque o frio estava grande e tivemos uma bela supresa! Um buffet maravilhoso (tinha até scargot!), em um lugar acolhedor (quentinho heheheh) e por um preço também justo. 

Nunca direi que uma comida lá foi barata porque cheguei e saí e não consegui incorporar o tão famoso bordão "quem converte não se diverte" (acho que a autoria é de Gisele Bündchen, que, por sinal, está em toda esquina de Paris!). Da mesma forma, nunca direi que comi mal na França, porque não comi. 

Digo França porque cheguei a ir à Normandia, onde almocei no Café do Memorial de Caen. Como não poderia ter sido diferente, o almoço foi muito agradável, ainda que composto de pão (baguete) - por nossa própria escolha - pois Mateus comeu um macarrãozinho com molho de tomate beleza e ainda poderíamos ter escolhido uma saladinha básica!

Ufaaa, achei que não fosse acabar nunca! Imaginem quando chegarem os posts dos passeios! Espero que não se cansem...

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