quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uma eleição para amadurecer.


Amanhã é a eleição da Ordem, uma eleição histórica!


Lembro-me dela desde o início. Lembro-me desde quando o candidato do pessoal do Felipe Sarmento era o Welton Roberto e o do Omar era o Marcelo Brabo.


Todo mundo rachou aí nesse caminho. A oposição partiu-se em duas, surgindo Thiago Bomfim, e a situação, também, surgindo Rachel Cabús.

Se eu não tinha posição antes, passei a ter. Thiago é uma pessoa de bem, advogado respeitável, e mais do que isso, casado com uma pessoa a quem amo de coração. Estava cercado de amigos a quem considero demais. Minha opção não poderia ser mais certa.


Errado.

A política é interessante. Comecei discordando de algumas poucas coisas, mas meu desconforto com algumas opções foi crescendo a ponto de tornar insustentável minha permanência junto a pessoas muito queridas, não que eu tenha deixado de delas gostar. Em verdade, não acredito que a chapa represente uma renovação, uma vez que não é nada além de uma dissidência da atual gestão, mascarada com caras, relativamente, novas.

Para onde iria eu, então. Pensei em quanto eu precisei da OAB, pensei em quantas vezes fui lá... Concluí que mais dei a OAB do que recebi em troca. É a mais pura realidade!

Também é um fato que, nas poucas vezes em que precisei da OAB, foi o pessoal do Marcelo quem me atendeu. Seu irmão Daniel foi sempre atuante diante das minhas reclamações referentes às prerrogativas do advogado, tema, para mim, da maior importância em todas as discussões que dizem respeito à Ordem. 

Foi, então, que escolhi a chapa 5. Para minha felicidade, lá me senti muito acolhida, como advogada militante que sou. Lá não me senti um voto, mas uma pessoa.

Não me arrependi da minha escolha. Mas não estou dizendo isso para convencer alguém de que estou certa. Digo porque espero que vocês também estejam fazendo escolhas conscientes, não estejam indo para onde seus amigos mandam, enxergando o que não existe, ou, até mesmo, não enxergando o que existe. 

Enfim, esse é só um desabafo de quem viveu, como todos os advogados alagoanos, um pleito que era para ter sido completamente diferente.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Comecei a participar de um blog novo, com um grupo de arquitetos amigos, e postei o texto que segue, que considero válido divulgar por aqui também. Vale a pena visitar lá: Sociedade Movimento. Beijos.

domingo, 29 de abril de 2012

Um brinde à arte! Uma salva de palmas aos bravos artistas alagoanos!

 Hoje, 29 de abril, é o Dia Internacional da Dança! Você sabia disso? Eu não. Foi instituído pela UNESCO em 1982.

 Descobri de uma forma que me encantou. Um grupo de bailarinos estava dançando pelo Shopping Maceió para fazer a divulgação. Mais que uma divulgação, eles estavam pleiteando um espaço.

 A apresentação me encantou. Tem que se ter, no mínimo, coragem, e nem todos tiveram, para vencer as barreiras e dançar no meio do Shopping para pessoas que poderiam não estar interessadas. A maioria não estava. Poucos pararam o que estavam fazendo para ver e alguns dos que estavam vendo eram acompanhantes dos bailarinos.

 Eu estava! E não era porque entre eles estava uma bailarina de cadeira de rodas reconhecida por todos os cantos pelos quais passa. Eu já tinha visto a Gabi dançar e já sabia do que ela era capaz e o que representava para nós. Quase ninguém lá sabia.

 Uma das bailarinas fez uso da voz e bradou por que déssemos valor à cultura. Não damos!! Eu dou!!

 Aquela apresentação me emocionou. Fui pega tão de surpresa que não consegui nem tirar uma fotozinha. E acredito que eu não tenha sido a única emocionada. Entre os poucos que se dispuseram a apreciar, tenho certeza de que muitos foram tocados pela beleza que representa a arte.

 O que falta para que a arte tenha mais atenção da sociedade? Que os governantes dela se ocupem com mais vontade?

 Sabe o que a moça disse? Que é mais reconhecida FORA DO NOSSO ESTADO. Que por onde ela anda, todos pensam que ela é do SUDESTE (sim, só do Sudeste mesmo, ela falou em Rio, São Paulo e Belo Horizonte; e falou mais, que, quando ela dizia que era de Alagoas, todo mundo pensava, APENAS de Alagoas?!).

 Teria a arte, e consequentemente, a cultura, a ver com desenvolvimento? Como se pode ver, sim!

 Ser artista aqui deve ser difícil. Hoje mesmo uma amiga ganhou um prêmio lá no Sudeste! Um prêmio de arte.

 Por aqui, poucos são os que a incentivam. E ela tem talento! Lógico que tem, acabou de ganhar um prêmio no Sudeste. Foi o primeiro lugar.

 Você não sabe quem ela é. Poucos sabem! Não damos valor aos nossos artistas. Conheço vários que são reconhecidos fora daqui. Você não deve conhecer. Alguns chegam ao absurdo de tentar convencê-los de que o que eles fazem não tem valor. Será?!

 O que está faltando para que essas pessoas tenham o reconhecimento devido? O que buscavam aqueles bailarinos do Shopping?

 Para ajudar na reflexão do leitor, segue o vídeo de Alice Jardim, TODAVIA (esse é o nome, viu, não é a conjunção adversativa - é isso mesmo? - fazendo seu papel não!): grande campeão da Mostra Competitiva Nacional Vivo ARTE.MOV 2011/2012. Um vídeo encantador, eu diria mais, corajoso, ousado!

 E, com ele, encerro, dando às meninas que nele trabalharam meus parabéns. Desejo-lhes que o mundo possa continuar se encantando com seus talentos.

Link para o vídeo: TODAVIA

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como detalhes conseguem mudar o ponto de vista de uma pessoa [2].

 Nunca havia sofrido tanto assistindo a um filme. Um filme novo? Não! Kramer vs. Kramer.

 Em um passado não muito distante eu achei que entendia Joanna Kramer... achava!

 Era um trabalho "escolar". Um professor da minha especialização em Direito de Família havia indicado o filme para que assistíssemos e respondêssemos a um questionário. 

 Não consigo mais nem me lembrar das perguntas a que deveria responder! Só consigo pensar que JAMAIS deixaria meu filho! JAMAIS conseguiria fazê-lo chorar daquele jeito! Isso é tão claro para mim que não admito sequer um dia ter entendido a Joanna.

 Mesmo ela tendo se redimido no final, hoje não consigo mais compreendê-la! 

 Você, leitor, pode pensar: ahh, é porque ela não teve que passar pelo que Joanna passou, ter que se descobrir como mulher, como pessoa, Joanna precisava de um tempo sozinha etc. Não é bem assim.

 Não gosto muito de falar sobre o meu casamento porque há outra pessoa envolvida que não está escrevendo, mas posso dizer uma coisa: ele não é perfeito, nenhum é, eu não sou perfeita, o outro também não é!

 Posso falar de mim: até hoje ainda busco meu verdadeiro eu e faço dessa busca uma constante em minha vida (sou adepta da terapia há alguns anos!). Já estive feliz, infeliz, feliz, infeliz, feliz e continuo caminhando na direção do que me faça uma pessoa plena.

 Meu marido pode estar nesse caminho? Claro, eu o amo e espero que permaneçamos juntos enquanto o amor estiver presente em nossa relação! Ele é o pai do meu filho e nós somos uma família! Mas se um dia eu (ou ele, lógico!) achar que não é dessa forma, ir embora e deixar Mateus NÃO é uma opção para mim. 

 Se já passei por momentos como o de Joanna? Pode crer que já! Em sete anos de casamento, se existir alguém que ainda não tenha, que Deus abençoe essa união e assim a mantenha.

 Eu, acredite, já passei por momentos bem ruins. Não só no casamento. Por Mateus parei de trabalhar e, sob esse pretexto (pretexto, porque o que eu tinha mesmo era medo de não dar conta de tudo!), anulei-me por algum tempo. Fiquei meio perdida com meus muitos papéis (mãe, esposa, profissional...). Demorou um pouco até que me reencontrasse e ainda hoje batalho para me fixar em todas essas posições.

 Enfim, fraquejei em todos os outros papéis, menos no de mãe. Nesse eu (essa é a minha opinião) não me permito fraquejar. Estou com meu filho e não abro! No máximo, compartilho!

 Aplico a mesma máxima aos pais (sentido estrito). Do mesmo jeito, eles também não podem fraquejar! São tão importantes quanto. Que o diga Ted, que não fez nada além de sua obrigação.

 O que deve ser observado é que as consequências das fraquezas dos pais (aqui sentido amplo) extrapolam os limites da pessoa em conflito e acabam por atingir um ser indefeso, frágil, que não pediu para estar ali e não tem culpa nenhuma, de nada!

 Com isso eu não digo que se deve negar a realidade. Ao contrário: se Joanna queria abandonar o marido e, consequentemente, Billy, ainda bem que o fez! Pior seria permanecer lá infligindo mais sofrimento a todos.

 Sentir vontade de ir embora deixando o filho é que é incompreensível para mim. Por mais difícil que seja a situação pela qual eu esteja passando, Mateus é quem consegue tirar de mim o que eu tenho de melhor, olhar para ele me faz perceber que por maior que seja meu problema, ele não é do tamanho da felicidade que sinto por ter mais um dia para passar ao lado dele. 

 E como já ultrapassei o limite do piégas, devo encerrar por aqui, apenas dizendo que, quando nomeei este post pensando que havia sido um detalhe que havia mudado a minha opinião sobre Joanna, eu estava errada: Mateus não é um detalhe, ELE É TUDO!



sábado, 21 de abril de 2012

Resenha de produto [1]: Dove Cream Oil Shower

 Sempre amei blogs com resenha de produtos, sempre me ajudaram. Aliás, dou valor a qualquer experiência compartilhada, como já havia dito quando iniciei minha série sobre a viagem à França. Em sendo assim, resolvi começar a postar minhas opiniões sobre produtos que eu achar interessante compartilhar, já que este blog é multiuso, como eu!

 Infelizmente, a minha estréia nessa área é com uma crítica. O primeiro sabonete líquido Dove que eu usei, há mais de dez anos, foi o melhor que eu já tinha visto!!! E essa impressão durou até hoje, até eu comprar o NOVO Dove Cream Oil Shower!! 

 Esse foi o que eu comprei:



 Decepção total. Nem perto da hidratação que eu esperava baseada no passado. Fiquei arrasada, pois se tratava de uma nova fórmula que prometia ser ainda 10x mais hidratante.
 
 Uma questão me veio à cabeça: pode ser a água, não pode? Há dez anos eu estava no Rio de Janeiro (RJ). Lá, vocês sabem que até o cabelo fica melhor e uma das causas é a água (a água e a umidade, assim me explicaram, posso estar falando besteira e, se estiver, corrijam-me, por favor). Hoje estou em Paripueira (AL) e a água aqui não ensaboa direito (isso é fato e, não, mera suposição).

 Digo isso, no entanto, para não parecer que quero detonar gratuitamente o produto. Só queria ter ficado satisfeita e não fiquei.

 Quem sabe não sou só eu...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Como detalhes conseguem mudar o ponto de vista de uma pessoa.


 A reintegração de posse é uma das medidas de natureza cível (i.e., não criminal) mais impactantes. Normalmente, são processos que envolvem um proprietário, protegido pela Lei, e um ocupante (ou vários), aquele(s) que, por uma razão qualquer, legítima ou não, apossou(aram)-se do que não lhe(s) pertencia. O objetivo deste post, no entanto, apesar de minha formação jurídica, não é tratar dos aspectos legais da matéria, mas sim, de questões menos práticas, das entrelinhas que envolvem esse tipo de ação.

 Você leitor pode sentir-se tentado a achar que eu vou falar sobre o caso “Pinheirinho”. Sim, farei menções ao ocorrido em São Paulo, mas não é esse o mote principal do texto.

 Em verdade escrevo porque, há pouco tempo, fui abordada por um grupo de pessoas com um problema com terras. Depois de alguma conversa, fiquei sabendo que eram militantes de um dos Movimentos de Sem Terra, um deles.

 Qual não foi a minha surpresa, então, quando li a decisão que os preocupava e percebi que ela havia sido oriunda de um processo que tinha sido ajuizado por mim! Não como autora, obviamente, não tenho terras (ainda, será??!), mas como advogada do(s) autor(ES).

 Surgiu para mim, naquela oportunidade, um dilema de ordem pessoal. Pessoal, sim, uma vez que profissionalmente falando, a questão já estava resolvida, eu não poderia atuar e pronto.

 Mas eles me pareciam tão necessitados. Iam perder suas casas, suas “terrinhas”, onde plantavam, de onde tiravam seu sustento. Já se encontravam lá há tantos anos (a ação datava de 2007)!

 E os donos, por onde andavam? Ahh, esses já tinha feito tudo o que podiam, já tinham contratado um advogado, que havia ajuizado a ação cabível (na época, eu, que deixei o feito, voluntariamente, por motivos de ordem pessoal que não diziam respeito à causa), e estavam, até então, esperando a solução. Estavam eles errados?

 Não, eles não estavam errados! Era nisso que eu acreditava quando dei entrada na ação. E ainda acredito até hoje.

 Mas essa crença é absoluta? Também não!

 Pois os “sem-terra” não eram, de todo, maus! O acampamento construído no local já possuía até energia elétrica, do Programa Luz para Todos, ou seja, o próprio Governo Federal já havia chancelado a permanência deles ali! Eles tratavam aquelas terras como se fossem por direito deles, o INCRA lhes havia prometido aquela área, quando o Presidente era Lula, que já não é mais o chefe do nosso Executivo. Eles não estavam ali por acaso.

 Quem estava errado, então?

 Voltemos nossos olhos para o “Pinheirinho”. O fato de Eike Batista ser milionário (esqueçamos o episódio Thor, por favor), tira dele o direito de gozar de suas propriedades? Há quanto tempo ele estava brigando por ter aquele espaço de volta? O proprietário acima estava nessa há cinco anos, no mínimo. Ouvi dizer que Batista estava há cerca de dez.

 E os que lá estavam habitando? Não tinham para onde ir, mas isso é justificativa para ocupação do que é alheio? Se eles viessem viver no seu quintal, ou, para tornar menos dramático o negócio, em sua casa de praia, que você não usa muito, você permitiria?

 Do mesmo jeito que este post não é jurídico, ele também não é conclusivo. Pensei, justamente, em fazê-los refletir, deixando a conclusão por conta do leitor.

 Encerro, apenas, contando dois fatos referentes ao episódio que, de tão significativos, dar-lhes-ão bons fundamentos para essa reflexão. Divirtam-se, pois:

1. Conversando informalmente com os ocupantes, percebi que alguns dos interlocutores sequer moravam na terra ocupada;
2. Deferida a reitegração de posse, os autores não apareceram para receber o imóvel na data marcada.

*Todos os nomes foram resguardados por questões de proteção.

domingo, 4 de março de 2012

França IV - O Submarino Viagens e o Kyriad Prestige

 Encerrando a série sobre a minha visita à França, fiquei devendo falar sobre duas coisas, que acho importantíssimas! Correndo o risco de ficar meio repetitiva, lembro que resolvi escrever esta série porque havia me beneficiado, bastante, das experiências de outras pessoas, às quais tive acesso através da internet. Foi, então, que decidi compartilhar as minhas, para que pudesse ajudar a quem precisasse.

 E por isso que digo que o tema deste post é dos mais importantes. Tratarei da agência de viagens por mim utilizada e do hotel que fiquei. Muitas das minhas observações eu já havia até antecipado em postagens anteriores, mas vale a pena relembrar o que interessa.

 Como já se sabe, comprei o pacote da viagem por acaso; fui testar minha sorte com o cartão de crédito no site do Submarino Viagens e, bang, ele passou! Passado o susto, era a hora de garantir o sucesso da viagem.

 Eu já tenho uma ação - pessoal, inclusive - contra o Submarino, a loja. Comprei um produto e recebi outro, duas vezes na mesma semana! Interessa dizer, sobre essa ação, que o então réu, até a presente data, não foi citado, o endereço usado normalmente não é mais dele, além do que a marca (falo marca para designar o Submarino como um todo, e não, no sentido próprio da palavra, apesar de que esta também foi adquirida, obviamente) foi comprada pela B2W. 

 Sei que eles sabem da existência da minha ação, pois, incrivelmente, após a citação "frustrada", comecei a receber e-mails buscando a solução do problema. Quando, no entanto, respondo indicando o número do processo e onde ele tramita, não recebo retorno algum. 

 Não tinha, pois, como não ficar apreensiva com minha, então recente, empreitada! Resolvi lutar com todas as armas para garantir que desse tudo certo. E adianto: DEU! Tudo mais do que certo! Foi uma ótima surpresa!

 Por sorte, não comprei com muita antecedência! A data de embarque estava a cerca de um mês! Tudo que fiz foi ficar confirmando as reservas insistentemente. 

 Logo de pronto, não tive problemas com o voo. Entrei no site da TAP e vi que as reservas já estavam todas lá! Ida e volta, dos três passageiros. Através do Submarino Viagens, marquei todos os assentos, já que o site da companhia aérea não me permitiu fazê-lo. E quando fui embarcar, estava tudo certo! Melhor impossível.

 Tive mais trabalho com o hotel. Como falo um francês razoável, enviei inúmeros e-mails para o hotel buscando a confirmação e não obtive resposta. Queria ter um retorno do hotel, e como não tive, liguei para o Submarino Viagens. A atendente (aqui cabem parênteses: todos os atendentes com quem falei foram sempre agradáveis e prestativos, mesmo eu me mostrando sempre duvidosa acerca da idoneidade da agência, o que poderia ser um bom ou um mau sinal!) falou que o hotel só confirmaria a reserva com uma semana de antecedência, mas que o fornecedor (a operadora contratada) havia informado que estava tudo certo. Imaginem minha tristeza!

 Uma semana antes, novo e-mail sem resposta do hotel! Liguei para o Submarino e fui novamente informada que estava tudo certo. Estava morta de medo de chegar lá e ficar sem teto! E não podia deixar isso transparecer, se não, seria o caos! A essa altura já tinha lido um monte de depoimentos na net de gente que tinha se dado mal, como não poderia deixar de ser.

 Antes de embarcar, confirmei de novo com a atendente do Submarino Viagens, outra, lógico. Pensem na minha cara quando cheguei no hotel. Foi menos de um minuto de busca pelo recepcionista que pareceu quase uma hora! Até que veio o tudo ok, senhora! Ufaaa. Nosso teto estava garantido.

 E muito bem garantido! O hotel correspondeu a todas as minhas expectativas, e até as ultrapassou, posso dizer.

 Eu havia escolhido aquele hotel porque era o que mais se encaixava com o nosso estilo. Queríamos ficar em um lugar aconchegante e pouco movimentado, que ficasse perto de uma estação de metrô.

 Pesquisei bastante na internet e li todas as referências possíveis sobre ele, o Kyriad Prestige Ouest Boulogne. Não era no centro de Paris, ficava na região "metropolitana", em Boulogne-Billancourt, tinha restaurantes bons perto e uma estação de metrô bem na esquina, a partir da qual nos locomovemos para todos os locais que desejamos em Paris, rapidamente e sem contratempos! Vejam-na (Boulogne-Pont de Saint-Cloud):



 O lugar é lindo, bem europeu (rs!), do jeito que a gente gostava. E o hotel era tudo de bom, café da manhã, quarto, que tinha até um equipamento para fazer café/chá à vontade, sem custo adicional.

 No fim das contas, a viagem foi perfeita! Sem contar que o custo/benefício que me proporcionou a contratação com a tão falada Submarino Viagens foi excelente, pois o preço foi ótimo e compensou, considerando que deu tudo certo, a expectativa que antecedeu o embarque. Acreditem, saiu mais barato do que os promoções que vejo no Groupon e no Peixe Urbano, que, supostamente, estão com descontos de, no mínimo, 50%!

 Enfim, chega dessa viagem e vamos programar as próximas!

 Beijos!

 PS: Acho que não preciso de dizer que esta postagem NÃO É patrocinada. Não recebo nada de nenhum dos mencionados para falar coisa alguma!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Celebridades balzaquianas [4]

 Completei 32 no último dia 30! É, já se passaram dois anos! Rápidos, intensos, mas bons anos...

 Ao contrário do que Sandy pensa (rs), fazer 30 anos não é nada ruim, como eu já tinha dito! Tudo depende do modo como você encara os desafios que a vida lhe traz...

 A ideia do blog é desmitificar o peso dessa idade, e nada melhor do que fazê-lo a partir de experiências reais. Nesse caminho, logo após meu aniversário, deparei-me com duas declarações, quase que seguidas, sobre os 30 anos, que não poderia deixar escapar, como de costume. Com essas declarações, homenageio minha classe profissional, à qual me orgulho de pertencer, a dos advogados, que, obviamente, também são celebridades para os fins deste blog (no bom sentido, sempre!).

 Comecemos com um homem: Thiago Mota, advogado e professor, de uma educação e cortesia invejáveis (a quem devo a devolução de um livro há mais de ano! rs).
Na iminência d meus 30 anos (ainda 1 dia), sinto-me feliz em poder trabalhar no q gosto, estar casado a mulher q amo e ter um filho lindo! (fonte: @thiagomotaadv)
 Querem declaração mais linda? Medo para quê? Que os próximos 30 anos sejam ainda melhores para você, amigo Thiago!

 Sigo, então, com a indicação do texto de Candice Almeida, advogada e blogueira, que, com 30 anos, parece ter 20 ou menos, tamanho o sorriso que ilumina o seu rosto! O texto foi publicado em seu blog, Palavras ao Vento, e é muito gostoso de ser lido. Espero que ela tenha percebido que não há incômodo algum em ter 30 anos, é tudo mito!

 Felicidades aos dois! Bem vindos ao clube!

*Todas as menções foram devidamente autorizadas.




domingo, 29 de janeiro de 2012

Celebridades balzaquianas [3]

Adivinhem quem está quase completando 30 anos: Ninguém menos que Sandy!!! Aquela, que já foi santinha, virou devassa, e agora não sabe mais quem é...

Como é de costume eu colocar aqui neste blog, vejamos o que ela disse sobre o "acontecimento" (Fonte - Sandy confessa medo dos ‘30 anos’): 
Prestes a completar 29 anos, a cantora Sandy confessa que a proximidade dos 30 a deixa apavorada. “Eu enxergo como uma coisa bem assustadora”, define ela, em entrevista à revista “Contigo!” desta semana. A cantora, que faz aniversário no dia 28 de janeiro, diz que 30 anos é um número forte. “Agora você é uma mulher e pronto. Não tem mais desculpa para errar, para ser insegura”, afirma.
Mal sabe ela que isso é tudo bobagem! Enquanto ela completava 29 anos, reencontrei amigas de colégio e sabem o resultado? Todas, balzaquianas, obviamente, descobrimos que estamos muuuuiiiito melhores!!!

E apesar de sentirmos aquela nostalgiazinha, percebi que não desejamos voltar no tempo, nenhuma de nós. Uma delas até disse: "Deus me livre!", não é Humberta??

Por outro lado, ainda falávamos "todas ao mesmo tempo e muito alto", como disse a linda filha de 11 anos de Luciana! Ou seja, para uma pré-adolescente (será que ainda é pré??), éramos mais crianças do que ela!!!

A verdade é que (clichezão!) todos passamos por momentos bons e ruins que nos transformam no que somos. Fazer trinta anos não muda, em verdade, nada. O caminho é trilhado paulatinamente, a gente vai construindo as coisas aos poucos, e as etapas, são sempre etapas, sejam elas anos, meses, dias ou horas. Só temos que viver cada momento como se fosse único, para que possamos olhar para trás nos 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 ou 100 anos e dizer que SOMOS felizes!!

Obrigada Humberta, Aninha, Karina, Kiu, Stelinha, Paty e Paulinha, pelo encontro maravilhoso! Vocês, sim, são as verdadeiras celebridades balzaquianas deste post! Espero que tenha sido o primeiro de inúmeros e cada vez mais animados encontros.

domingo, 8 de janeiro de 2012

França III - Disneyland Paris

 Toda essa viagem foi idealizada porque eu tinha me cansado muito no último aniversário do Mateus e resolvi prometer a ele que faríamos uma viagem legal no lugar de uma festa de 5 anos: iríamos conhecer o Mickey hehehehe. Tínhamos um longo ano pela frente, pois.

 Sempre foi a minha intenção ir à Eurodisney, apesar de nunca ter ido à Disney Americana. Justamente por não conhecer nenhuma das duas, ficava sempre em dúvida quando me diziam que seria muito melhor ir aos Estados Unidos.

 Preparamo-nos, então, para uma viagem a Orlando. Eu queria viajar, Ricardo gostaria de fazer umas compras e o Mickey do Mateus estaria garantido! Conseguimos os vistos e estávamos com a cotação da viagem toda pronta quando o dólar resolver subir vertiginosamente.

 Com essa novidade, nossa viagem passou a custar muito mais do que o previsto. Por essa razão, retomei minha ideia de ir a Paris, onde passaríamos menos tempo e economizaríamos um pouco por isso, mesmo compensando a diferença dólar/euro.

 E a verdade é que comprei, por acaso, um pacote no Submarino Viagens (falarei sobre isso em outra oportunidade). Achei que meu cartão não seria aprovado e acabou sendo. Levei um susto, pois nem sabia se o site era confiável, mas agora já estava feito: iríamos à Eurodisney!

 E fomos! E foi ótimo!

 Não só foi ótimo, como foi o melhor que poderíamos ter feito. Lá é lindo e Mateus é pequeno, então, com certeza, não sentirá falta de 10 parques porque só foi a 2! 

 O frio, uma temperatura máxima de 10°C, atrapalhou (bastante, para nós que nunca sentimos frio na vida normal!), mas não tirou o brilho do dia (só deixou as fotos um pouco azuis hehehe). E uma coisa ficou bem clara: nem Ricardo, nem Mateus (hoje, obviamente, pois no futuro ele terá, certamente) teriam paciência para 10 dias de parques.

 Já saí de casa com os ingressos comprados, via internet (Site Oficial Disneyland Park). Sempre faço isso e acho que é o caminho. Escolhemos, sem querer, um feriado para ir (dia 11.11 é dia do Armistício da 1ª Guerra Mundial, mais um aprendizado!). Era uma sexta-feira e o parque estava lotado! Não acredito que se tivéssemos ido na terça ou na quarta-feira o lugar estivesse tão cheio, apesar de terem me dito que era sempre assim lá.

 Deixamos o Walt Disney Studios para o final e ninguém quis ir em nenhum brinquedo lá, já estávamos satisfeitos com o que fizemos no Disneyland Park. As filas estragam um pouco, a pessoa perde muito tempo nelas e começa a ficar sem paciência para enfrentar mais. Conhecemos os outros lugares (além do Studios tem mais uma parte com restaurantes e lojas legais - Disney Village - que vale a pena ver) e decidimos encerrar o passeio.

 Eu tinha baixado o aplicativo para IPad oficial da Disney parisiense e tinha feito todo um roteiro de acordo com nossos interesses. Porém, quando chegamos lá, acabamos andando pelos parques aleatoriamente, parando onde nos interessava.

 Não andamos em montanha russa nenhuma, Mateus não podia e estávamos só nós três, mas fiquei com vontade de ir em algumas. Além disso, as filas eram de 1h30min no mínimo! Para quem não pode perder esse tipo de diversão, é ideal comprar o chamado Fast Pass (compra no site), que diminui em cerca de uma hora a espera.

 Já falei que a comida foi boa. E quanto à distância, de RER, fica há quase uma hora de Paris. Demora um pouco para chegar. No que diz respeito às compras, basta mencionar que um chaveiro do pato Donald custava 7 euros!

 Antes de postar as fotos, devo dizer que apesar de eu ter gostado, só aconselho a ida para quem não guarda muitas expectativas. Depois de tudo, a impressão que eu tenho é a de que eu esperava tão pouco de lá, em razão de toda a pressão que me fizeram para ir à Disney dos EUA, que a visita acabou me surpreendendo. Talvez se eu fosse esperando muito, ficasse decepcionada, pois os parques não são tão grandes, de fato.

 Em resumo: vale ir se você quiser viajar para Paris com seu filho pequeno! E se você não estiver esperando nada além de um parque lindo, agradável e bem legal de conhecer. Fomos no outono e o visual era incrível. Vejam as fotos e até a próxima!