quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uma eleição para amadurecer.


Amanhã é a eleição da Ordem, uma eleição histórica!


Lembro-me dela desde o início. Lembro-me desde quando o candidato do pessoal do Felipe Sarmento era o Welton Roberto e o do Omar era o Marcelo Brabo.


Todo mundo rachou aí nesse caminho. A oposição partiu-se em duas, surgindo Thiago Bomfim, e a situação, também, surgindo Rachel Cabús.

Se eu não tinha posição antes, passei a ter. Thiago é uma pessoa de bem, advogado respeitável, e mais do que isso, casado com uma pessoa a quem amo de coração. Estava cercado de amigos a quem considero demais. Minha opção não poderia ser mais certa.


Errado.

A política é interessante. Comecei discordando de algumas poucas coisas, mas meu desconforto com algumas opções foi crescendo a ponto de tornar insustentável minha permanência junto a pessoas muito queridas, não que eu tenha deixado de delas gostar. Em verdade, não acredito que a chapa represente uma renovação, uma vez que não é nada além de uma dissidência da atual gestão, mascarada com caras, relativamente, novas.

Para onde iria eu, então. Pensei em quanto eu precisei da OAB, pensei em quantas vezes fui lá... Concluí que mais dei a OAB do que recebi em troca. É a mais pura realidade!

Também é um fato que, nas poucas vezes em que precisei da OAB, foi o pessoal do Marcelo quem me atendeu. Seu irmão Daniel foi sempre atuante diante das minhas reclamações referentes às prerrogativas do advogado, tema, para mim, da maior importância em todas as discussões que dizem respeito à Ordem. 

Foi, então, que escolhi a chapa 5. Para minha felicidade, lá me senti muito acolhida, como advogada militante que sou. Lá não me senti um voto, mas uma pessoa.

Não me arrependi da minha escolha. Mas não estou dizendo isso para convencer alguém de que estou certa. Digo porque espero que vocês também estejam fazendo escolhas conscientes, não estejam indo para onde seus amigos mandam, enxergando o que não existe, ou, até mesmo, não enxergando o que existe. 

Enfim, esse é só um desabafo de quem viveu, como todos os advogados alagoanos, um pleito que era para ter sido completamente diferente.