quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

E está no fim 2015...

Um ano tem 365 dias. 365 são muitos dias, e durante esse tempo muita coisa pode acontecer.

Muita coisa mesmo...

Todo ano acontecem coisas boas e coisas ruins. Em alguns, acontecem mais coisas boas, em outros, mais coisas ruins, e assim a gente vai vivendo, construindo nosso caminho diariamente, com alegrias e tristezas.

Há tempos eu esperava por um ano bom, bom mesmo, daqueles que a gente não quer que acabe. Não sabia eu que um ano bom começaria ruim. E nem começou de todo ruim, devo reconhecer.

2015 me trouxe, logo de início, o CESMAC do Sertão, a descoberta do prazer de lecionar. A felicidade que a sala de aula representa para mim segurou-me nos momentos mais difíceis desse começo. E os amigos novos e antigos que encontrei lá.

Aí veio a separação. E eu, que sempre tive toda fé do mundo no amor, podia ter fraquejado.

Mas não seria eu. Eu posso ser intensa nos meus sentimentos, mas eles são sempre pautados pelo amor. Mesmo quando sinto raiva, ela não se prolonga no tempo. Nunca.

E o amor não me faltou. Em nenhum instante. Dos meus familiares, dos meus amigos, do meu filho com seu jeitinho só dele de amar.

Então ontem eu ouvi na minha última sessão de terapia do ano que Deus sabe o que faz... Deus, com quem tenho uma relação tão peculiar... Foi assim que eu percebi que Ele é mesmo AMOR.

O amor colocou no meu caminho, antes mesmo de eu me dar conta, o Rodrigo. E juntos a gente foi mudando o rumo de 2015, que também lhe trouxe tristeza. E juntos, se o Amor quiser, faremos um 2016 melhor.

Este blog eu encerro hoje. A Daniela de hoje é outra. Há quem diga que eu voltei ao normal, que quem começou o blog não era eu. Mas a verdade é que eu sou a mesma, em momentos diferentes da vida, e que o que eu andei escrevendo por aqui é o passado.

Agora estou mais perto de quarenta do que de trinta. Hoje eu sei que gosto do meu ovo preparado de qualquer jeito, e isso não me incomoda. Que venha o futuro...