quinta-feira, 29 de abril de 2010

Odisséia 'Alice no País das Maravilha' em 3D

Normalmente não me antecipo para nada! Deixo tudo para a última hora. Por exemplo: estou baixando agora o programa para declarar minha renda (para quem não tem intimidade com isso, o prazo é amanhã!).

Mas estava querendo mudar essa imagem e comprei meu ingresso para ir assistir Alice em 3D logo que começaram as vendas, ou seja, no início do mês. Fiquei tão contente que, só para minha irmã, contei que tinha comprado a entrada mais de três vezes!

E não é que deu tudo errado! A estréia foi adiada!

Logo que soube do cancelamento, estive no local para obter informações sobre a troca e, como estava de passagem  pelo shopping e não tinha levado meu ingresso, perguntei se havia prazo para a troca e responderam-me que NÃO. No entanto, quando tentei assistir ao filme ontem, fui tratada como alguém que queria entrar de graça no cinema, o que, definitivamente, não era o caso.

Quem me atendeu disse que eu não poderia mais trocar o ingresso. Ora, meus ingressos haviam sido COMPRADOS (custaram até mais caro do que aqueles adquiridos na bilheteria) e a culpa da impossibilidade de assisti-lo na data marcada não havia sido minha!

Depois de muito custo, "abriram uma exceção" para mim, mas não me deixaram nem escolher a sessão que eu iria assistir. Ofereceram-me um assento em baixo da tela, ou, então, uma sessão que NÃO me interessava naquele momento. E fizeram isso com grosseria até.

Meu marido, que estava comigo em todos os momentos de minha odisséia, ficou indignado com o tratamento que recebemos. E eu, na verdade, senti-me extremamente lesada e não consegui entender as razões da resistência.

Por que eu haveria de perder meu ingresso? Deixei para ir mais tarde, pois, como a estréia já havia sido adiada, preferi evitar o tumulto dos primeiros dias de um filme tão badalado. Aliás, nem foi tão mais tarde assim, pois o filme começou a ser exibido dia 23/4 e eu fui dia 28! Sinceramente, espero que essas coisas não se repitam, pois o Centerplex, em si, é um bom cinema.

Por causa disso, porém, deixarei de comprar ingressos antecipados, o que ME causa bastante tristeza, ou seja, só eu saio prejudicada! Já estava acostumada a adquirir meus ingressos pela internet e achava que essa facilidade era um dos diferenciais do Centerplex.

O negócio agora é esperar o Kinoplex!

domingo, 18 de abril de 2010

"A mulher de trinta anos"

Por que Balzac bateria em sua porta?

Um bocado de gente não sabe, mas o termo "balzaquiana" é utilizado para definir mulheres que chegam aos trinta anos por causa da obra título deste post, escrita por Honoré de Balzac.

Balzac foi um escritor francês, nascido no final do século XVIII, que produziu um conjunto de histórias reunidas sob o título geral "A comédia humana", sendo "A mulher de trinta anos" seu livro mais conhecido.

Bem, encontrei um exemplar dele na Bienal do Livro no ano passado e comprei, planejando lê-lo antes de tornar-me uma "balzaquiana". Foi o que fiz e, como amante da leitura de clássicos, recomendo que façam todas as mulheres, tenham elas trinta anos ou não.
A mulher de trinta anos de Balzac é uma mulher sofredora, atormentada por obrigações impostas à sociedade aristocrática que dominava a França no século XIX. Lendo sua história, só consegui pensar em como é bom ter nascido no século XX. Apesar de ainda existirem percalços em nossas caminhadas, ocasionados por preconceitos cada vez mais sem sentido, posso dizer que, se fui alvo de alguma espécie de discriminação, sequer percebi, o que indica que, se houve, ela não foi efetiva. 

Devo explicar que se trata de uma história de amor, ou desamor. Nesse aspecto, por sua vez,  hoje somos mais livres e podemos nos dar a chance de sermos felizes independentemente dos anos de vida que carregamos.

É certo que esse assunto daria páginas e páginas de textos, e já existe um montão de gente escrevendo sobre isso. Minha intenção era, apenas, a de indicar a leitura do livro àqueles que gostam de boa leitura (apesar de constar na introdução uma anotação de que esse não corresponde ao melhor livro do autor). Considero o texto libertador para as mulheres e, quem sabe, esclarecedor, para os homens, por isso, recomendo.

Por fim, quero, apenas, fazer uma ressalva ao profissionalismo da L&PM Pocket. No meio do meu livro apareceram umas páginas enxertadas de outro livro da editora. Imediatamente, comuniquei ao departamento "fale conosco" e, em menos de uma semana, um novo exemplar já tinha chegado em minha casa. Louvável eficiência!


terça-feira, 13 de abril de 2010

Enfim 30!

Falam tanto desses trinta anos que quando eu tinha 29 já queria ter 30 só pra saber como é!

Agora que tenho, resolvi contar como é para aquelas que ainda não têm... e partilhar minhas sensações com aquelas que já têm e até já passaram...