domingo, 18 de abril de 2010

"A mulher de trinta anos"

Por que Balzac bateria em sua porta?

Um bocado de gente não sabe, mas o termo "balzaquiana" é utilizado para definir mulheres que chegam aos trinta anos por causa da obra título deste post, escrita por Honoré de Balzac.

Balzac foi um escritor francês, nascido no final do século XVIII, que produziu um conjunto de histórias reunidas sob o título geral "A comédia humana", sendo "A mulher de trinta anos" seu livro mais conhecido.

Bem, encontrei um exemplar dele na Bienal do Livro no ano passado e comprei, planejando lê-lo antes de tornar-me uma "balzaquiana". Foi o que fiz e, como amante da leitura de clássicos, recomendo que façam todas as mulheres, tenham elas trinta anos ou não.
A mulher de trinta anos de Balzac é uma mulher sofredora, atormentada por obrigações impostas à sociedade aristocrática que dominava a França no século XIX. Lendo sua história, só consegui pensar em como é bom ter nascido no século XX. Apesar de ainda existirem percalços em nossas caminhadas, ocasionados por preconceitos cada vez mais sem sentido, posso dizer que, se fui alvo de alguma espécie de discriminação, sequer percebi, o que indica que, se houve, ela não foi efetiva. 

Devo explicar que se trata de uma história de amor, ou desamor. Nesse aspecto, por sua vez,  hoje somos mais livres e podemos nos dar a chance de sermos felizes independentemente dos anos de vida que carregamos.

É certo que esse assunto daria páginas e páginas de textos, e já existe um montão de gente escrevendo sobre isso. Minha intenção era, apenas, a de indicar a leitura do livro àqueles que gostam de boa leitura (apesar de constar na introdução uma anotação de que esse não corresponde ao melhor livro do autor). Considero o texto libertador para as mulheres e, quem sabe, esclarecedor, para os homens, por isso, recomendo.

Por fim, quero, apenas, fazer uma ressalva ao profissionalismo da L&PM Pocket. No meio do meu livro apareceram umas páginas enxertadas de outro livro da editora. Imediatamente, comuniquei ao departamento "fale conosco" e, em menos de uma semana, um novo exemplar já tinha chegado em minha casa. Louvável eficiência!


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